11 de novembro de 2011

Sonhos ou "um convite para outro mundo"


     Sempre fui muito atento aos meus sonhos. E dos outros obviamente. Todos os meus são sempre tão realistas e eventualmente fantásticos que nem sempre é agradável acordar. Procuro sempre entender as histórias que contam, os ambientes e personagens.


     Lembro de detalhes de meus sonhos que conflitam com a própria narrativa pois não é difícil ser surpreendido em sonho por animais antropomórficos ou realidades alternativas. Assim como meus sonhos interferem em minha vida, a recíproca é verdadeira. Um dia resolvi assistir uma temporada de um determinado seriado, durante a noite era eu quem caçava coisas e salvava pessoas. Negócio da família.


     Uma teoria aceita entre os médicos e estudiosos é que durante a noite refazemos algumas das conexões que por algum motivo haviam se perdido. Nesses encontros e desencontros fragmentos de idéias e lembranças se entrelaçam e produzem o que podemos chamar de fermentação de pensamentos. Dizem que todas as noites sonhamos mas nem sempre lembramos. Isso tudo faz parte de um processo natural que mantém a saúde de nossos neurônios e de nossos processos mentais. 


     Se existe algo que eu faço bem é sonhar. Muitas das histórias que arrisquei um dia escrever foram oriundas ou inspiradas em sonhos. Quando digo que os levo muito a sério, não levo o debate para um âmbito esotérico. Os levo a sério pois dizem muito sobre como organizamos e desorganizamos as coisas em nossa cabeça. Gosto de me ouvir contar o que sonho. A arte surreal é a clara manifestação dos sonhos.


     Eles não são apenas nossas vontades reprimidas manifestas. Preste um pouco mais atenção aos seus. E me conte depois.


Um comentário:

  1. Sonhei que estava em um carro grande, tinha um telefone com teclados e minha pele descolava do corpo. Minha barba estava em chamas. Onde está seu Freud agora?

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