20 de outubro de 2011

Vida e morte Gadhafina.




     Muamar Kadafi é uma daquelas pessoas notáveis que encontrei em uma pesquisa feita sobre nações africanas modernas, um pouco antes da copa do mundo na África do Sul. E observando todos os líderes destes países, o que mais me chamou a atenção foi esse bem vestido senhor. Sério. Inslusive já havia manifestado esta minha admiração aos trajes de al-Khadafi no twitter.



     Apesar de grande parte da população que sofre da radiação de mídia considerar ele um velho inútil, apenas um facínora, sem saber o que isso significa, a dificuldade que se terá após ele é a unificação do povo. Alguém lembra em algum momento da união de povos dessa região? Complicado esse tipo de análise apenas com as informações que nos dão. (Lembrar de fazer um post sobre Marrocos e Saara Ocidental).


     O poder de al-Khadafi estava em ser de uma cria de margem. Era de uma etinia nômade. Cresceu dentro de uma estrutura militar e liberou a Líbia do domínio estrangeiro. Parecido com o fenômeno Lula. Não que ele estivesse certo ao eliminar a oposição, mas hoje isso se chama situação. Uma pena.


Lady Gaga não :(
Roxo é minha cor predileta.
     Perceba que todos os amigos do passado se tornaram os cruéis e insanos inimigos da nação no presente. Um problema de ter opinião é que diversas vezes será confundido com reacionário ou nazista, sendo que geralmente quem diz isso não tem noção do significado novamente. Quem somos implica que nossas opiniões serão pautadas nessa nossa coluna moral. Al-Qadhafi era um museu vivo. Vivo em um mundo onde a China já foi má, agora é boa e futuramente será má novamente. Nisso tudo, o "salvador da áfrica" é apenas a Lady Gaga dos governantes.


Totalmente estiloso
     Muitos irão perder nessa brincadeira. Moammar Gadhafi sustentava, além de uma rede de terroristas, uma possibilidade de uma verdadeira união africana. Assim como conseguia (apesar das baixas) liderar grupos inomináveis, alguém com uma experiência semelhante seria necessário para tornar o continente mais independente. Não quero fazer apologia ao ditador Líbio, mas a verdade é que muitos povos africanos por não terem identidade nacional, acabam por sofrer uma exploração violenta. Podemos questionar muitas coisas da vida desse homem. Até os motivos pelos quais fazia o que fazia. Não podemos é deixar nosso etnocentrismo fundamentado em religião falar mais alto. Fora que teríam um líder muito bem vestido, ao meu ver. E isso, além de o que é invisível aos olhos, é essencial.


     Muammar al-Gathafi não estava certo. Óculos escuros e esse chapéu não combina. Tomara que dê para comemorar, Líbia, de ter-se liberta. Agora precisamos saber o que fazer com essa tal liberdade.


Um comentário:

  1. Seu guarda-roupa só não era mais estiloso e variado do que as formas de escrever e pronunciar o seu nome.

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