Qualquer coisa que se pareça com "trabalho acima do suficiente" é imediatamente negado. Afinal ninguém paga para que permaneçam em um espaço fazendo seja lá qual for a coisa se o ganho não for percebido por sensores de baixo nível. Por sensores de baixo nível ou de base, considero aquelas necessidades básicas do ser humano segundo Maslow (este nobre senhor que está na imagem de cima), que são diretamente ligadas ao corpo como por exemplo comer, beber, reproduzir... Se não for facilmente traduzido nisso, não vale a pena para a maioria das pessoas.
Se você pensa algo como "mas não, eu não, mas se não der dinheiro eu não vou" precisa avaliar um pouco essa ideia. Pois se fizeres um daqueles processos de investigação de eventos como perguntar "por quê?" seguidas vezes, vai acabar chegando em algo bem básico. Básico, conforme disse, no sentido aquele da pirâmide. Quão mais distante da base, mais profundo é o envolvimento com a satisfação.
Você e eu. |
Um cara que conheço estuda em um prestigiadíssimo Instituto Federal de tecnologia, que mantém uma aparelhagem de deixar muitas universidades com inveja. Eu propus que ele inicie uma atividade extra curricular sem bônus que resume-se em treinamento de linguagens de programação e solução de problemas. Apenas coisas do topo da pirâmide, ou como diria um leitor meu, só coisa top. A reação dele é fraca. Mas se não der certo, vou fazer na primeira escola pública que me permitir usar o laboratório de informática.
Não se acomode. Não substitua o que sente por simulações que um computador pode fazer. Seja humano.
Seguindo achando. |
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